segunda-feira, janeiro 30, 2006

A última batalha



Comecemos com a ideia de que "a última batalha é para ser ganha!" (Governador Civil de Beja, Monge).. Ora, nada podia ser mais objeciva da nossa ganância, mas ao mesmo tempo difícil de atingir, pela própria natureza humana..
Para alguém poder considerar que teve uma vida plenamente realizada, normalmente criamos o preconceito de que o final dessa tem que ser esplendorosamente em grande.
Isto trata-se, no entanto, de uma utopia. Uma utopia porque, 1º, quem quer morrer com dignidade, digamos, tem que sair em grande. Mas uma pessoa nunca sabe quando poderá vir a perder a oportunidade que foi a vida, ou se irá morrer (por estranho que possa parecer). Assim, temos um primeiro entrave: o prazo limite para as nossas actividades "acabarem bem". Ainda no seguimento deste contexto de invalidez abstracta mas concreta (porque a morte acaba com o fisico, mas continuamos...não sei para onde, mas estou seguro de que continuamos) é alguém "acabar mal" uma actividade, qualquer que seja ela, e não possuir instrumentos ou capcidades mentais e fisicas de outrora, apesar de continuar vivendo. Esta, por mim considerada a mais frustante e corrosiva para a alma de um Homem.
Como exemplo caricato temos o Senhor Mário Soares. Já se tendo retirado, com pompa e circunstância (dizem uns), verificamos que se sentia capacitado para uma última batalha. Candidatou-se para a Presidência da República, manteve-se na campanha (de uma forma, por mim considerada inconcebivel para um politicio do seu calibre e experiência) e mesmo antes do final já tinhamos percebido que não iria ganhar este confronto. Ora, fora talvez o seu último em grande plano, e perdeu-o. Considero que não há maor derrota do que a ultima (se3 é que podemos ter a certeza que a derradeira o foi).
E deste exemplo parto para o segundo ponto deste meu pensamento (peço desculpa a aqueles que já deixaram de ler pela maçada e perda de tempo de que fui co-autor...sim, porque leram de livre vontade e por isso têm quota parte de responsabilidade destes danos morais de que foram vitimas =) ). A natureza invariavel do ser humano. Em tudo vê desafio, em tudo procura participar (digamos, aqueles que se prezem e à sua inteligência) e em tudo querendo ganhar. No entanto, há que escolher as batalhas, e é aqui que ocorre o erro: nós não sabemos escolhê-las. Se devemos escolher bem os confrontos, o último deles todos, que deveria ser na qual jogamos/apostamos tudo, forte e feio (como fez Mário Soares), tem que ser um em que tenhamos garantias de vitória. Ora, como não há certeza de nada neste mundo, opoem-se-nos duas incertezas básicas: em que entrave participar?; teremos hipóteses de o ganhar?.
Então, podemos concluir que o Homem tem que participar em múltiplas batalhas na sua vida. Se delas não sair vitorioso, que continue a tentar enquanto tiver fôlego para isso. Isto já que nunca se sabe o que virá amanhã, ou seja, se podemos ou não continuar a batalhar e conseguir ter um fim vitorioso.

Posso dizer que vou continuar a lutar, sempre mais e melhor, e como não posso dizer-te o amanhã, desconheço se vou terminar o meu percurso vitorioso, com pompa e cirscuntância, grandioso e majestoso. A minha sapiência diz-me que existem tanto menos hipóteses disso acontecer quanto menos obstáculos tiver na vida. E é por isso que vou procurá-los, ultrapassá-los (com uma derrota ou vitória) e tentar fazer que o último seja o mais notável, porque foi o último...e consegui vencer.

Nada me daria maior prazer e cumprimento à vida.


Nuno de Sá Lemos.

terça-feira, janeiro 17, 2006

Amor...?

Pesquisei sobre o sentimento:Amor pode ser:

* Amor - uma figura mitológica da Antiga Roma
* Amor - um sentimento característico dos seres humanos
* Amor - uma freguesia no concelho de Leiria, em Portugal (esta é a mais clara para mim)
*É AQUILO QUE COMEÇA COM UM PRÍNCIPE A BEIJAR UM ANJO E ACABA COM UM CARECA A OLHAR PARA UMA MULHER GORDA (mais engraçada)
*"O amor não consiste em olhar um para o outro, mas sim em olhar juntospara a mesma direção."
Antoine de Saint-Exupéry
*"O ciumento não ama o outro, ama a si próprio."
La Rochefoucauld
*"Nunca diga que esqueceu um grande amor, diga apenas que já pode dizer seu nome sem que seus olhosse encham de lágrimas..."
Anônimo
*Não existe amores impossíveis, e sim pessoas incapazes de lutar por seu grande amor."
Anônimo
*"O poder da vontade não transforma o homem. O tempo não transforma o homem. O amor transforma."
Paulo Coelho
*"O amor é a um só tempo a mais doce das alegrias e a mais amarga das tristezas."
Bailey
*"Nada escrevi que prestasse até que comecei a amar."
Lord Byron
*"O amor não fica simplesmente parado, como uma pedra. Tem que ser feito, como o pão; refeito o tempotodo, renovado."
Ursula K. Le Guin
*"A maioria de nós ama por causa da necessidade de amar, não porque achamos alguém que mereça."
Nikki Giovanni

...portanto, amor é o tudo no nada que nos faz pensr no outro que amamos sem nele ver mal nenhum, mas dos defeitos se rir...é deixar de parte a nossa pessoa para nele penetrarmos...é algo que muda e tem que mudar ao longo do tempo...é algo que estupidamente procuramos, porque para além de felicidade nos vai trazer tristezas...é algo que nós precisamos para viver, que muito pouca gente encontra, não porque não procuramos mas porque ninguém está disposto a ser infeliz por outro, egocêntrismo que leva à infelicidade porque a coisas más no amar são também um fôlego que conduzem a melhores coisas ("the beste sex you can have is the make-up sex =)")...
O amor não é algo definível...porque o amor sente-se, não se escreve, não se explica...


Nuno de Sá Lemos.

Imaginação...

A imaginação... Por muitos definida como criatividade, uma forma de "moldar o universo que nos é apresentado consoante as nossas capacidades inatas e adquiridas". Por outros trata-se de pegar num objecto já concretizado e adicionar-lhe novas formas (o que para mim se chama plágio)...
Para mim, imaginação é algo que ainda não consegui definir...só concretizar. Através da ecrita, como o faço agora, consigo e consegue quem quer, transmitir as ideias mais profundas que nos invadem o pensamento. É a chuva que cai sob a forma de espontaneidade perante a qual nós decidimos abrigar, ou simplesmente deixá-la molhar-nos esperando que escorra, para onde?, só nós sabemos.
Pegando na ideia anterior, imaginação é criatividade, podemos dizer. É materializar algo em concepções perante os factos da vida. Pois, a melhor concepção com a qual já me deparei será aquela de um grande amigo meu. Portanto, se nós somos burros, porque procuramos a inteligência? A burrice é a dádiva da ignorância, que todos deviam agradecer e não tentar livrar-se dela, como se de um malogro se trata-se. A burrice traz-nos felicidade, porque com ela não se apercebe o sujeito dos problemas que o mundo nos reserva.
Ora, é neste ponto que eu tenho que discordar Joãozito =). O burro não conhece, é verdade, o mal da sociedade, porque nasceu sem capacidades e não mostra interesse ou tem possibilidades de as adquirir. Pois, e que é feito das alegrias? deixando de parte o mundo por ignorância voluntária, também estas se nos escapam. Por outras palavras, está mais que comprovado (por mim, e o suficiente) que partimos para o mundo sem nada saber e dele conseguimos o que queremos com a nossa "intelectualidade". Dele provêm tristezas, que são mais mas menores que as alegrias concedidas =). No todo, posso dizer que o que me marcou foram as alegrias, porque com as tristezas nós aprendemos a escapar a outras tristezas. Com as alegrias aprendemos a buscar mais alegria, não fosse grande o prazer da felicidade. Portanto:

Tristezas -------> Alegrias (porque aprendes a evitar mais tristezas)

Alegrias ----------- Mais delas

=)

A felicidade não provém da burrice, mas do prazer que nós temos (ou pelo menos eu tenho) de dizer que por elas passei e nelas não fiquei, "ultrapassei com toda a vontade imaginável e possível", diríamos. E isto é que mostra a inteligência de uma pessoa. Por isso, não procures ser burro porque a felicidade está na infelicidade do inteligente (o que parece um slogan do ministério da educação Português, mas não é!). A inteligência adquire-se com a vontade de escapar à ignorância feliz.
Assim digo, não é feliz ser burro, simplesmente uma forma de demonstrar que não tivemos força para aproveitar a nossa condição. E quem diz que quer ser burro para ser feliz, primeiro, devia ser preso, segundo, mostra suficiente inteligência para não voltar a ser burro. Queimar neurónios não é a solução. Enfrenta as "merdas" da vida porque são as piores que te trazem as boas "merdas" =).

E fica aqui mais uma mostra de por onde "escorrem" as minhas ideias.


Nuno de Sá Lemos.

sábado, janeiro 14, 2006

3 meses...só =)

Quando parece que perdemos tudo o que tivemos, sentimo-nos desesperados, sem saber o que fazer, sem saber para onde nos virarmos, sem saber se respirar vale ou não a mais menor pena.
Mas vale sempre. A felicidade está onde nós estamos, não na materialização de coisas ou pessoas. O nosso amor a elas chama-se apego, a nossa saudade chama-se dependência interesseira. A felicidade é onde nós estamos, porque estamos.
Nós estamos aqui por nós, não por outros. Com esses aprendemos e, possivelmente, criamos uma ligação, mais profunda com uns do que com outros. Mas é uma ligação que deve ser inexistente. A verdadeira amizade é aquela em que sabemos que os companheiros estarão lá para sempre, para o que der e vier, já alguém dizia. É bom sentirmos saudades, é bom mandarmos uma mensagem de vez em quando. Porque mostramos, áquela pessoa, que estamos vivos.
Mas não é aconselhavel dela vivermos dependentes. Se a perdemos, não sabemos como viver, porque estamos a partilhar uma vida com ela.
Uma certa distância e vida própria, uns segredos aqui e ali, umas actividades que nada têm a ver com ela, mas tudo a ver connosco.... é isso que nos falta hoje.
Aproveitar a vida não é darmo-nos aos outros imesuravelmente....isso é casarmo-nos. E disto devemos concluir que antes desse passo majestosamente gigante, a vida é nossa. Não é dela, não é dele....ainda. É nossa!!! E para nós aproveitarmos.
Algo que em muito pouco tempo aprendi e partilho com todos vocês. Não leves a vida em grupo, mas sim a vida contigo e mais ninguém. Os amigos são nossos companheiros nesta "longa e cortantemente gélida caminhada" que é a vida, mas não vão experimentar da mesma maneira que nós, por enquanto. Porque "não são nós". Cada um experimenta, ou devia, tira as conclusões das vivências em conjunto de maneira difernte, por ser esta a maior prova de que estamos a levar a nossa vida e não a dos outros.
Não influencies os outros com os teus julgamentos, dá somente a tua opinião. Não procures sentir o que os outros sentem, porque só eles é que o sentem realmente. Simplesmente, vive com os outros...não vivas os outros. PORQUE ESQUECES DE VIVER-TE A TI!!!!
Em 3 meses, o que pode mudar a personalidade de uma pessoa, a vida que eu pensava que levava acordou-me para a sua realidade com o maior estalo do mundo...estou sozinho!, mas acompanhado =). E quem compreender isto, é porque sentiu o que eu senti, é porque viveu o que eu vivi. É porque tem consideração por mim.


Com os mais respeitosos cumprimentos....nãããã....com o maior beijo do mundo para todos os meus verdadeiros amigos =).


Nuno de Sá Lemos.