Devolves-me a mirada.
Nos teus olhos verdes como o campo,
Nessa natureza original, me procuro confortar.
Que vejo neles??
Incerteza, vexame (não é certo),
Por saberes ou te aperceberes
Aquilo por que me perco.
São um espelho onde a mim mesmo me vejo.
Será?? Talvez.
Uma réstea daquela antiga paixão,
Uma que não vi, não compreendi, a qual não correspondi.
Porque me rasteirou o coração??
Porque, por uma vez, não me deixou ver o difuso??
Poderia estar lúcido, ter a tua mão,
Mas, porém, estou perdido... apaixonado e confuso.
Nuno Sá
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